Vês? Silêncio
Que se foram as gaivotas
Piando como setas
Até ao próximo cume
De asas encharcadas
Respiram aflitas
E desincha a maré
Na planície morta
Sem medo do lume
Saciada, agora
Eu não sei, ó gaivota
Se tu cabes no cinzeiro
Se esquecermos a fome
Vais bater-me à porta
terça-feira, 29 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Cadáver com o Titi (sob protesto do Titi)
Na Cadeia Alimentar, onde cumprem pena aqueles que praticaram crimes com o único propósito de encher uma malga de caldo verde. Foi uma semana fantástica, produtiva e plural, com o produto do caldo a exceder, antes que a mostarda chegue ao nariz do Rodrigo – que é marinho – ou do seu tio King.
Quando por motivo nenhum desceu e pensou; ao meio dia cantou o outro galo. Isso não foi surpresa para os três que vinham a subir as escadas.
Fez-se silêncio. A dourada estava finalmente grelhada e a salada tinha dentes que ocultava num bocejo velado. Pegaram na malga para despejar o caldo e chocalharam as pretas no interior barrento. Titi ia compulsivamente à Cinemateca, mas todos os dias voltava de mãos a abanar, excepto daquela vez:
Pensei, mas como vim aqui parar? Percebi facilmente que devia mudar de vida! Com uma câmara, para contar.
B, F, R, Tt, V.
Quando por motivo nenhum desceu e pensou; ao meio dia cantou o outro galo. Isso não foi surpresa para os três que vinham a subir as escadas.
Fez-se silêncio. A dourada estava finalmente grelhada e a salada tinha dentes que ocultava num bocejo velado. Pegaram na malga para despejar o caldo e chocalharam as pretas no interior barrento. Titi ia compulsivamente à Cinemateca, mas todos os dias voltava de mãos a abanar, excepto daquela vez:
Pensei, mas como vim aqui parar? Percebi facilmente que devia mudar de vida! Com uma câmara, para contar.
B, F, R, Tt, V.
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